Independentes? Qual é o mal
A cidade invisível dentro da cidade visível. Procuro nas pedras,
procuro nas sombras.
Rafael, Manuel Alegre
Lá foram as autárquicas e, do bando dos quatro, apenas um deu com os burrinhos na água. Democraticamente aceitamos, embora fiquemos eticamente horripilados.
Já foram feitos inúmeros comentários sobre este assunto pelo que passo adiante e fico-me com algo que me anda a incomodar. Eu explico.
Utilizando o pretexto de que os atrás citados senhores (e senhora) eram independentes, comentadores e partidários começaram a alvitrar que haveria alguns inconvenientes na candidatura de independentes às autárquicas. Estão a topar??!!
A mim, por ser ingénuo, pareceu-me que não só estavam a desviar-se do assunto, como estariam a mandar barro à parede. É que, segundo me parece, não há nem houve qualquer problema pelo facto de cidadãos, com ou sem filiação partidária, decidirem concorrer, fora do guarda-chuva do partido, às eleições onde o possam legalmente fazer.
O problema do bando dos quatro não é o de serem independentes, mas o de terem processos pendentes na justiça, por indícios criminais, que se prendem com a sua gestão autárquica. Ou estarei equivocado?
Assim vamos lá a ter juízo e contenção e não queiram, por todos os meios, criar oligopólios políticos.
Independentes de todo o mundo, mostrai-vos!!! (onde é que eu já ouvi isto?)
1 comentário:
Já percebi que és um "independente".
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