Tirem as mãos do teclado
O Presidente da Republica deu um prazo curto a Souto Moura para lhe apresentar justificações para as escutas – ou inserção do seu número de telefone particular em listagem inserta no processo Casa Pia – que lhe teriam sido feitas.
Souto Moura ainda não se explicou ao Presidente
A Assembleia da República, dada a delicadeza da situação, convocou o Procurador-Geral da República para num determinado dia comparecer perante a Comissão adequada para se explicar.
Souto Moura não foi no dia marcado, foi quando quis apenas para dizer que não tinha ainda nada para dizer.
Se bem me lembro algumas ou muitas da fugas de segredos de justiça partiram de uma funcionária, de confiança, do seu gabinete.
Souto Moura passou intocável por isto.
Mas, no entanto, em vez de responder ao que os mais altos órgão de poder do País lhe exigiram e que era tão-somente: - quem tinha mandado executar as escutas; quem tinha pedido as listas; porque foram apensas a um processo onde não deviam estar…
Souto Moura mandou a polícia à casa de um jornalista onde foi apreendido o seu meio de trabalho – o computador – à Redacção de um Jornal, onde, no melhor estilo, entraram de rompante gritando:
Tirem as mãos do teclado!
Não sabendo se apontaram ou não as armas para os atónitos jornalista fico-me a pensar na sorte que tiveram em nenhum, no momento, estar a desenhar um “cartoon”.
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