as rotas
I
eis o ano da demora e do encontro
as tardes vegetais
o rigor absoluto
de esperas outonais
de apagadas vozes corre o vento
e o mar nas mãos pequenas
é um barco trabalhando
o tempo
II
nas longas alvoradas das partidas
trama plena de encontros adiados
cantavas a distância
a vaga reduzia oblíquo olhar
teu deserto leito
e recolhias no coração
dos nascimentos os rios
de regressar
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