tema da solidão II
atenta à sua porta espera
a breve permanência duma vida
na fímbria da soleira desespera
a pálida manhã
interrompida
alabastro de fogo lhe chamaram
sabendo que ficar é por demais
os barcos descuidados encalharam
em plena madrugada
em terras de poente
estremunhada
constrói a solidão
os barcos
atenta à sua porta espera
os barcos não virão
a breve permanência duma vida
na fímbria da soleira desespera
a pálida manhã
interrompida
alabastro de fogo lhe chamaram
sabendo que ficar é por demais
os barcos descuidados encalharam
em plena madrugada
em terras de poente
estremunhada
constrói a solidão
os barcos
atenta à sua porta espera
os barcos não virão
1 comentário:
não sei o que é melhor, se o quadro se o poema!
(nunca esqueço a vaidade que nos é peculiar !)
um abraço e obrigado.
és muita bom !
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